Michel Temer é uma figura controversa na política brasileira. Ele foi presidente do Brasil de 2016 a 2018, após o impeachment de sua antecessora, Dilma Rousseff. Durante seu mandato, Temer enfrentou uma série de crises políticas e econômicas, e foi acusado de corrupção em várias ocasiões.
Temer iniciou sua carreira política como deputado federal em São Paulo, em meados da década de 1980. Ele ocupou vários cargos importantes no governo brasileiro, incluindo o de vice-presidente de Dilma Rousseff. No entanto, sua ascensão à presidência foi marcada por uma série de escândalos.
Uma das principais acusações contra Temer foi divulgada em maio de 2017, quando uma gravação de áudio revelou que ele havia discutido o pagamento de propina com um empresário brasileiro. Temer negou as acusações e alegou que o áudio havia sido editado. No entanto, a denúncia contra ele foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal e ele foi investigado por corrupção passiva, obstrução de justiça e organização criminosa.
Outro escândalo que envolveu Temer foi a delação premiada de executivos da JBS, uma grande empresa de carnes. Eles afirmaram que haviam pagado propina ao presidente para obter benefícios do governo. Temer também negou essas acusações, mas a denúncia contra ele foi novamente aceita pelo Supremo Tribunal Federal.
Além dos escândalos de corrupção, a presidência de Temer foi marcada por uma série de reformas impopulares. Ele iniciou um programa de privatizações, reduziu benefícios sociais e aprovou a reforma trabalhista, que enfraqueceu os direitos dos trabalhadores brasileiros.
Apesar de todas as controvérsias, Temer conseguiu governar por mais de dois anos, até o final de seu mandato em dezembro de 2018. Ele deixou o cargo com uma baixa popularidade e uma reputação manchada pelos escândalos de corrupção.
Em resumo, Michel Temer foi um dos presidentes mais controversos da história do Brasil. Sua presidência foi marcada por escândalos de corrupção, reformas impopulares e baixa popularidade. Ainda hoje, ele é lembrado como uma figura polêmica e ambígua da política brasileira.
